sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O papel da imprensa nas Eleições 2010



Acabo de ler uma colunista da Folha de S. Paulo criticando a posição de seus leitores em relação à mídia nessa corrida eleitoral. Sou estudante de jornalismo e leitora, então acho que posso falar a respeito disso.

Hoje, sabemos que não existe mais imprensa imparcial, se é que um dia já existiu. Não adianta tentarmos nos enganar, veículos de comunicação são feitos por pessoas cheias de opiniões e defeitos, que têm suas posições, e isso acaba por interferir no que é colocado no veículo. Eu não condeno jornais por serem parciais, o que acho errado é a negação dessa parcialidade, a imprensa afirma de pé junto que não tem posições políticas, mas ela está enganando apenas a si mesma, o povo sempre encontra algo para contradizer isso e colocar os jornalistas em maus lençóis. Então, melhor mesmo é assumir.

Com essa disputa ridícula que caracterizou as eleições presidenciais, população e mídia foram colocadas uma contra a outra por candidatos e eleitores que ficaram irritados com denúncias nos jornais. Então, na internet, surgem mais denúncias, porém, de leitores contra a imprensa: são e-mails, tweetts e textos em blogs que deixam qualquer um horrorizado. As Eleições 2010 conseguiram causar uma guerrinha entre povo e jornalistas. Minha opinião é a seguinte: a imprensa faz denúncias com base em informações que tem e essas são conseguidas através de fontes, que devem ser confiáveis. A imprensa não inventa fatos, se foi divulgado, é porque a notícia chegou até a redação de alguma forma, ela não foi criada dentro do departamento de jornalismo. Isso é básico, primeira coisa que todo estudante de jornalismo aprende na faculdade. O que eu não sei é se essas informações estão realmente sendo coletadas de fontes CONFIÁVEIS, talvez jornalistas devessem ser mais criteriosos e optar por qualidade ao invés de instantaneidade.



A manipulação existe?
Sim, e foi descoberta pelo povo, que está puto da vida. Jornalistas não estão mais conseguindo ser sutis e acabam por contradizer a posição de ‘sem posição’ dos veículos para onde trabalham.

Se eu acho isso errado?
Acho. Não sou contra o partidarismo dos jornais, desde que seja assumido, assim como disse acima, mas eu ainda preferiria um veículo que fosse QUASE neutro, independente de política, um jornal alternativo, sem opiniões, sem colunistas políticos, que apenas informasse fatos que acontecem. É querer demais, não é? Mas a gente pode sonhar também. Acho ridículo jornais que se vendem para partidos políticos e fazem capas ofensivas a candidatos (não importa qual seja, fodam-se os atuais, não defendo nenhum), tentando não deixar isso transparecer, através de ‘mensagens subliminares’, isso é ridículo, ridículo (como diria um amigo meu)!

A solução é controlar a mídia?
Claro que não! A mídia jamais deve ser controlada pelo governo, isso é absurdo! Nada de ‘órgão regulamentador’. Acredito que cada jornal deve se auto-regulamentar, cada veículo deve ter um controle de suas matérias, editores devem ser mais criteriosos, mais críticos, não precisam de órgãos governamentais para isso.


No fim das contas, estamos todos sendo prejudicados por uma politicagem, na qual candidatos são inimigos, eleitos são ladrões, povo é enganado e mídia é comprada.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Dilma: aloka do aborto

Esses dias eu vi a capa da última Veja e achei interessante, não gosto do conteúdo da revista de modo geral, e sabemos que o Grupo Abril, assim como a Globo, é ante PT, mas essa capa em específico me chamou a atenção:



Infelizmente só consegui a imagem pequenina, mas é isso aí. O lado vermelho representa a Dilma a favor do aborto, o lado branco é a Dilma dando uma de Madre Teresa de Calcutá.


Não vou ficar puxando sardinha para lado nenhum, afinal, PT e PSDB pra mim já eram, tudo farinha do mesmo saco. Assim que Marina Silva saiu da disputa pela presidência, perdi o interesse pelas Eleições 2010. Mas fato interessante que me intrigou foi a mudança repentina de posição da Dilma quanto ao aborto. Uma das poucas propostas da mulher que me agradavam era justamente a bendita descriminalização do aborto. PORRA, DILMA!

Se você é um fanático religioso, cabeça fechada ou simplesmente ignorante, é melhor nem continuar lendo este texto.

O fato é: com o aborto legalizado, mulheres poderiam praticá-lo da forma correta, em hospitais, médicos especializados, medicamentos corretos e todos os recursos necessários para isso. Hoje, muitas mulheres desesperadas para não terem filho abortam das formas mais absurdas que se possa imaginar, tomam chás abortivos, remédios “receitados” por quem nem sabemos se é médico mesmo, enfiam gilete na vagina (QUE NERVOSO!), e por aí vai... E essas mulheres acabam morrendo de hemorragia. Pronto.

E quando me falam “AH, mas o certo seria se as pessoas se prevenissem e não engravidassem bla bla bla”. Ok, me conta quem é que nunca errou o horário do anticoncepcional?! Outra coisa: às vezes, camisinhas furam, e isso independe da nossa vontade! Existem ainda as imbecis que confiam apenas na pílula do dia seguinte, mas essas são tapadas mesmo. Uma gravidez inesperada pode acontecer com todo mundo, mas não é todo mundo que pode ter filho. Por isso vemos tanta criança passando fome e tendo que trabalhar em condições terríveis, se as mães dessas crianças pudessem evitar que elas tivessem nascido, a situação não estaria assim tão feia.

Agora a Dilma virou folha por pura conveniência. Ta tentando dar uma de boazinha, só porque perdeu o voto dos religiosos para a Marina, que se posicionou contra o aborto. O negócio é que a situação ficou ainda pior pra ela, já que todo mundo percebeu que ela “mudou de opinião” para conseguir os votos de volta e ninguém sabe quando é que ela pode voltar atrás de novo. Dilma é claramente a favor da legalização do aborto, como afirmou em 2007, e eu respeito isso, mas agora que está em campanha para a presidência do Brasil, ela finge ser algo que não é.


Enquanto isso, os 33 mineiros do Chile comemoram satisfeitos a “liberdade”. Aqueles lá nunca mais serão os mesmos. É engraçado pensar como o episódio ilustra perfeitamente a filosofia da caverna de Platão, e cá estou eu falando merda, pra variar. Agora, os chilenos e o boliviano têm outra percepção da vida. O que será que eles pensam sobre o aborto?


No próximo post eu falo sobre o papel da imprensa nessas eleições...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Tim Burton's Alice


Eu não sei quanto a você, mas eu estava esperando MUITO desse filme: dirigido por Tim Burton, com Johnny Depp, Helena Bonham, Anne Hathaway e o famoso 3D! Qualquer um que conhece o trabalho dessa pessoas fica empolgado com a notícia do filme. Agora preciso comentar um por um:

Tim Burton

Dia desses um amigo me disse que não se animava com o filme SÓ por ele ser dirigido por Tim Burton. Ele afirmou que o diretor virou ‘modinha’ (AH, como eu odeio essa palavra e sua definição ¬¬) e que qualquer menininha fala que ama Tim Burton sem nem saber quem ele é. Não deixo de concordar com ele, a meninada confundiu as coisas, só porque Tim Burton dirigiu um filme que todo mundo conhece por causa de Walt Disney, viram fã do cara. Mas a verdade é que a maioria dessas pessoas nem conhecem realmente o trabalho dele.
Trabalhos de Burton têm um ar sombrio e muito excêntrico. Particularmente, acho que ele fez um ótimo trabalho em Alice no País das Maravilhas. Mesmo sendo um filme de ambiente colorido, ele conseguiu introduzir a sua obscuridade e excentricidade, tais características podem ser percebidas durante todo o filme, nos ‘cenários’ e personagens. Por exemplo, a Alice criança é totalmente a cara de Burton, com aqueles olhos grandes e fundos.

Johnny Depp

Não é novidade que Depp e Burton têm quase uma sociedade nas produções cinematográficas, e não foi diferente com Alice no País das Maravilhas: Johnny Depp foi um ótimo Mad Hatter (Chapeleiro Maluco). Pelo menos ele, como sempre, alcançou minhas expectativas, sua atuação foi muito boa mesmo. Sou suspeitíssima pra falar, já que puxo sardinha pro lado dele MESMO, mas nunca vi um trabalho ruim desse sujeito!
Alguns reclamaram do exagero na língua presa, eu achei bastante sutil. E eu havia criticado o fato de ele ter colocado um pouco de Jack Sparrow na forma de andar e correr, mas, como me disseram esses dias, é um trunfo do ator, uma característica dele que não tem erro. Não vou condená-lo por isso, afinal, eu sempre rio.

Helena Bonham

Admito não conhecer o trabalho dela, mas em Alice no País das Maravilhas, eu gostei bastante da atuação. Ela conseguiu dar um ar malvado e cômico à personagem. Muito bom mesmo.

Anne Hathaway

Sempre gostei muito da atuação dela, mas em comédias românticas e drama. Acho que ela deve continuar somente nesses gêneros, porque em Alice no País das Maravilhas ela me decepcionou. A personagem não tinha expressão! Sei que Burton dá liberdade para os atores criarem os trejeitos de seus personagens, e gostei dos que Hathaway criou, mas ainda a achei vazia, bem fraquinha.

Mia Wasikowska

Ô menina fraquinha de atuação, viu! Nunca vi protagonista tão sem graça! Não sei se faz parte da personagem ser assim, se for, aí é um erro de Burton (o único). Mas devido ao comentário feito no item anterior (Anne Hathaway), sobre os próprios atores criarem seus trejeitos, acredito ser o problema da atriz mesmo. Achei que faltou alguma coisa naquela Alice, ficou muito morta mesmo.
O filme é do Mad Hatter, a Alice ficou apagadinha perto dele.

3D

Alguém mais teve sono ou fui só eu? Sério, aqueles óculos 3D de lentes escuras me deram MUITO sono, a ponto de pescar durante o filme, isso nunca havia me acontecido antes no cinema! Achei muito chato esse negócio de ter que assistir o filme inteiro com óculos deveras desconfortáveis, afinal, se tirasse os óculos, eu iria ver tudo embaçado.
Outra coisa: inicialmente, até a pessoa se acostumar com o 3D, a vista fica estranha, desconfortável, e a cabeça dói. Dessa forma, não é possível enxergar direito. Acredito que a tecnologia 3D ainda tem muito que aprimorar, porque não está boa não.
Também acho que o filme aproveitou pouco os efeitos em 3D, acredito ter sido desnecessária tal tecnologia nesta produção, que poderia ser muito boa mesmo sem o famoso 3D.

Roteiro

Este, para mim, foi o maior problema do filme: roteiro fraco. Não é culpa do Tim Burton, como todos devem estar metendo o pau, é culpa da Linda Woolverton. Faltou alguma coisa na história daquele filme, achei muito clichê, tudo que aconteceu já se esperava. Senti falta de uma emoção maior, mais aventura, talvez, uma trama mais forte mesmo.
A idéia da história é legal, mostrar as mudanças da fase infantil para a fase adulta e as escolhas que se deve fazer, mas deve haver uma forma mais interessante de mostrar isso, forma essa que Linda Woolverton não encontrou. Além disso, achei péssima a história da Alice ter que matar um monstro ¬¬’


Observação final:
Essa é apenas a minha opinião.

Comentário inútil do final (que nunca pode faltar):
Euri da Lebre de Março xD




[ Veja também a crítica do Motivos pra sair do sofá ]

Post de 16 de novembro de 2009 (segunda-feira)


Tipos comuns de se encontrar num ônibus/trem

Estou até dia 27 de novembro (sexta-feira) sem ter contato com redes sociais e mensageiros instantâneos, eu me auto-proibi, sim, pra me dedicar aos estressantes trabalhos de final de semestre da faculdade. MAS, acho válido continuar usando e-mail, blog e Google Reader durante este período.

Hoje eu estou com vontade de falar sobre minhas inúmeras viagens de ônibus e trem, principalmente do trajeto BH-Timóteo. É cada um que me aparece!

Primeiramente, gostaria de lembrar sobre meus dois últimos coleguinhas de poltrona de ônibus:
- um gordinho barbado, sistemático, que come Doritos, lambe os dedos e lê o Super.
- uma gordona medonha, que não cala a boca um minuto, mas que eu não entendia metade das coisas que ela falava. Essa aí me contava casos diversos, o pouco que entendi foi que a filha tentou se matar, porque a vida é uma merda; e como todo mundo da família está preso ou tem ficha suja, como ela mesma, por exemplo, que está presa, voltava para o presídio aquele dia, só saiu para ver a filha depressiva. E sabe por que ela está presa? Homicídio duplo ¬¬ ... De acordo com ela, apenas assumiu a culpa no lugar do irmão, pobre coitado, que tem família pra cuidar. É uma alma tão bondosa!

Agora começo a listar os tipos mais encontrados neste ambiente.

O sem noção com um celular
É aquele que tem deficiência auditiva, ou talvez a pessoa do outro lado é que tenha. Este ser também pode ser alguém que acredita que só por estar usando um aparelho móvel, sem fio, precisa berrar nele para que a voz chegue ao outro lado, seja lá onde for. O sem noção do celular se esquece da presença de outras pessoas no ônibus/trem ou faz questão de que todos escutem sobre o que ele está falando.

O sem noção com um fone de ouvido
Outro surdo. Geralmente jovens que gostam de ter os tímpanos estourados, talvez porque não sabem como isso pode doer! Mas este não é o problema, cada um com seu tímpano e eu não estou nem aí pro dos outros, o problema mesmo é ele achar que está debaixo do chuveiro da casa da mamãe e começar a cantar no meio do ônibus/trem ¬¬

O sem noção que dorme
Que é? Eu também durmo pra caramba nessas viagens, mas pelo menos não caio em cima do coleguinha do lado! Além do mais, eu também não babo, não ronco, não falo dormindo e nem faço qualquer outro barulho estranho dormindo, tipo ronronar ou sei-lá-o-quê.


O sem noção que caga

Nunca entendi como é que as pessoas têm coragem de cagar naqueles banheiros -.-'Ainda fazem o favor de feder todo o ambiente, prejudicando os coleguinhas, fazendo-os passar mal e tudo mais.

O da crise de tosse
Provavelmente um tuberculoso que não tem um spray de brócolis ou pastilhas de Benalette na bolsa e dá crises de tosse no meio do ônibus/trem. Isso assusta os demais coleguinhas, que podem pensar que o sujeito está morrendo ou algo do tipo. Não é legal.

A criança insuportável
Ou aS criançaS insuportáveIS né, porque criança é uma praga, uma atrai a outra, não sei o que é que acontece, andam em bando mesmo. Enfim, este é o PIOR personagem, sempre tem a criancinha enjoada que desgrama a chorar lá na frente, aquelas pirracentas. Eu realmente não entendo que birra é essa que esses capetinhas têm com ônibus/trem/avião/carro/qualquer outro transporte.

O folgado
Aquele que acha que o ônibus/trem é a Casa da Mãe Joana, né?! (Devo acrescentar que eu me encaixo nesse perfil). É o sujeito que já chega espalhando bolsas, comidas, travesseiro, tênis, celular, revistas, livros, bichinho-de-pelúcia, menino, confusão..., por todo o ambiente. Este personagem é caracterizado por deitar a poltrona no máximo, colocar os pés pra cima e ignorar que tem um coleguinha do lado. Hum, tem aquele também que abre o notebook e assiste filmes e séries (oi!).

O sistemático
Simplesmente o coleguinha que tem nojinho do outro do lado. Daqueles 'não me toque'. Esse sujeito simplesmente não se dá com o folgado. Geralmente são gays enrustidos. Têm todo um aparato de objetos frescos, como aquelas almofadinhas que se coloca em volta do pescoço pra sei-lá-o-quê, que sempre me lembram almofadinhas pra hemorróidas, mas isso não vem ao caso...

O casalzinho irritante
Quando você é um dos membros do casalzinho é lindo, mas quando está de fora da brincadeira, não é legal. Eles simplesmente dão náuseas, sacomé?! É beijinho pra lá, fotinha pra cá, risinho pra lá, cosquinha pra cá..., e por aí vai. Só não se comem porque tem gente em volta, apesar de parecerem nem se importar, e não se comem no banheiro porque ainda têm senso de higiene, eu acho, além do mais, não é avião né, bem!

O enturmado
O animadinho que puxa papo com o coleguinha e oferece balinha.

O retardado
É aquele que não dorme, não lê livros, não lê revistas, não lê o Super, não conversa com o coleguinha, não come, não bebe nada, não chupa balinha, não ouve música, não assiste filme, não faz BOSTA NENHUMA. Só fica olhando pra cima com a boca aberta. Ai, como eu odeio gente que não fecha a boca -.-'

O ansioso
Faltando 10 km pra chegar no destino, tem gente que já levanta. Nunca entendi essas pessoas. Isso também vale para ônibus de dentro da cidade.

O autista
Ele fala sozinho, brinca sozinho, ri sozinho..., diverte-se A BEÇA no ônibus/trem.

O curioso
O ônibus não pode parar por 17 segundos que este sujeito já levanta, olha pela janela, vai lá na frente perguntar o que aconteceu pro motorista, sai do transporte e vai caçar alguém no meio da estrada pra contar o que houve, depois volta pra fazer fofoquinha, claro.

O apavorado
É quase a mesma coisa do caso anterior. Porém, ele desespera todo mundo, empurra o coleguinha pra ver o que tá havendo pela janela, grita o motorista, fica nervosinho...

A véia das matula *
Essa me diverte, mesmo! Véia ADORA uma matula, né?! Parece que tá indo pro deserto e precisa fazer um estoque de alimentos. Leva fruta, bisnaguinha, suco de caixinha, leite, biscoitinho, bolo..., tudo dentro de uma sacola de plástico de supermercado. São essas que salvam quando a gente passa fome e dá surto de hipoglicemia, éééééé!

O casal de véios
Eles são cheeeeios dos causos! Vão conversando a viagem inteira. E, claro, todo o ônibus/trem tem que escutar, porque eles são muito simpáticos e gostam de partilhar suas experiências com os mais jovens, só isso. Nem é porque estão ficando surdos ou caducos. Não.


* [matula] substantivo fem. sing.
Merenda, geralmente para uma viagem.

"Vou levar um pacotinho de biscoito como matula"

Palavras relacionadas:

rango bóia gororoba comida alomoço janta bruaca matulão.
Fonte: Dicionário informal.



E a gente sempre encontra desses por aí...

Post de 10 de julho de 2009 (sexta-feira)

The Moonwalker

Ok, Michael Jackson morreu (Oh, glorioso rei do pop!). Até agora não consigo crer neste fato, mas já chega, não?!
A mídia está adorando este furdunço todo a cerca do assunto, claro, dá ibope! Mas então eu pergunto: alguém está realmente se importando com o pobre presunto ou só querem usá-lo para aparecer? Nem enterrado ele foi ainda, o corpo está perdido por aí, fedendo em alguma parte do planeta!

O engraçado é que quando o sujeito era vivo, todos o criticavam, o chamavam de comedor de criancinha e múmia deformada. Metiam o pau no tal “Vitiligo”, no nariz estragado e nas inúmeras plásticas. Agora, ele é homenageado, endeusado e todos sentem falta da celebridade, e surge outra dúvida: sentem falta realmente do artista, de seus shows, de suas obras, ou sentem falta dos escândalos que envolviam seu nome?

E quanto àquele Memorial, que todos (inclusive eu) estavam chamando de funeral (principalmente por culpa da Rede Globo)? Muito bonito, devo admitir, homenagens belíssimas, mas pra que aquilo tudo?! Será que quando a Xuxa morrer farão o mesmo estardalhaço? Afinal, ela é a Rainha dos Baixinhos! Sofia Loren, que era amiga de Michael, criticou o "showneral", disse que o próprio iria preferir algo mais íntimo. O que me deixou mas injuriada foi o fato de ter um caixão, no meio do palco, com o corpo do Michael lá dentro. Imaginem o futum que devia estar aquele local! Havia mais de uma semana que ele estava morto, já havia passado da missa de sétimo dia! Juro que não estava acreditando que o corpo estava realmente lá, até que a CBN anunciou isso, senão eu continuaria não acreditando (sim, estou sendo irônica, pros mais lentos). Pra falar a verdade, nem estava acreditando que ele morreu mesmo! Eu ainda esperava que o Michael saísse saltitante daquele caixão estranho, fazendo suas dancinhas, e Thriller começaria a tocar no palco, seria um máximo!

Eu adoro as músicas e as dancinhas dele, mas também fazia piadinhas com seu nome. Fazia e ainda faço, não é só porque ele morreu que vou ficar nessa hipocrisia de falar como se ele fosse um santo. Claro que os documentários que tenho visto sobre a vida de Michael Jackson têm o colocado lá em cima, e vejo que muito do que eu pensava dele não fazia sentido, mas endeusá-lo só porque ele morreu já é demais. Acho que “presenciamos”, sim, um fato importante da história, afinal, não é todo dia que vemos um astro como Michael Jackson, chegando a ser comparado a Elvis Presley, morrer.

Não só para mim, como para o mundo todo, Michael Jackson não morreu, assim como Elvis.

Agora alguns comentários do Twitter sobre o Memorial Michael Jackson (porque eu fui assistindo e acompanhando os comentários no Twitter, ao mesmo tempo):

  • Será que ele tá mesmo ali dentro? Difícil acreditar... #MJ (@gigikiedis)
  • pra mim o mj não morreu. foi um golpe de mídia e ele foi pra uma ilha junto com elvis. (@baportman)

  • Mariah tá um decotada demais pra um velório, não? (@eric_bauer)
  • Pra mim eles tinham que abrir o caixão do MJ.... (@brunoaugustocom)
  • uma dúvida, como fica o cheiro perto do caixão? (@enriquejimenez)
  • Se é que realmente o corpo dele está ali (@ricardomarques)
  • Cansei desse povo falando, quero só ouvir as musiquinhas (@rafa_fon)
  • Estou prevendo uma enorme liquidação de luvas de lantejoula -mão direita- amanhã. (@Cardoso)
  • Por que este velhinho está gritando? (@boechat)
  • é impressao ou a globo tá com AS MESMAS imagens da CNN na internet? (@enriquejimenez)

Além dos comentários sobre a tradução da Globo, que não nos deixa ouvir nada do que o povo fala. Elogios a Queen Latifah, a Brooke Shields e a Stevie Wonder. Críticas à franja de Mariah Carey, mas elogios a sua homenagem.

Post de 22 de junho de 2009 (segunda-feira)

É tudo fruto do Capitalismo Contemporâneo


É comum vermos celebridades exporem suas próprias vidas e de sua família na mídia. Muitos fazem isso por estarem por baixo, perderam a fama e querem voltar às manchetes. Porém, mesmo alguns que estão no auge da carreira se submetem a isso, como é o caso da cantora Cláudia Leite, que expôs sua gravidez à grande mídia, afetando não só sua própria vida, como também a do filho. Tanto que após o nascimento deste, o Fantástico armou o maior circo para acompanhar o leite de Cláudia, que estava fazendo um show no carnaval de Salvador, até o filho, que estava em casa.


Não condeno a cantora por isso, como fez Silvana Mascagna, em sua coluna do jornal O Tempo, já que não sei o que é ser uma celebridade, não conheço Cláudia Leite e não sei como é a vida dela, apenas discordo desse “auê” todo em cima da vida pessoal de um artista; afinal, acredito que deve-se distinguir vida particular de profissional. Talvez Silvana Mascagna estivesse querendo fazer uma crítica justamente a isso: a exposição da vida pessoal de celebridades na mídia, porém, ela perdeu o foco a partir do momento em que se concentrou apenas em falar mal de Cláudia Leite e de sua conduta como mãe.

Apesar de não estar de acordo com tal exposição, penso que Silvana faz afirmações errônias, já que não podia confirmar nenhuma delas, por não conviver com a cantora e não saber se ela é boa mãe ou não. Além do mais, foi totalmente inadequado dizer que Cláudia Leite estava se divertindo enquanto o filho precisava dela, pois, como a celebridade disse em resposta no seu blog, ela estava trabalhando, cantora é uma profissão como outra qualquer, ela precisa disso para sobreviver, e muitas pessoas dependem desse trabalho.

Claro que a mídia também toma parte nisso, não são só as celebridades que querem aparecer, os veículos de comunicação colaboram bastante para essa exposição. Mesmo quando o artista não deseja se expor, paparazzi correm atrás e expõem a vida pessoal do sujeito sem a permissão do próprio para isso. Revistas e programas de fofoca se aproveitam da pessoa pública para revirarem sua vida particular. Tudo isso apenas para lucrar em cima das vendas das revistas e do ibope dos programas que cresce, já que pessoas anônimas se interessam muito pela vida pessoal de artistas, como num reality show.

Sendo assim, pode-se afirmar que é tudo fruto do capitalismo contemporâneo, pois o objetivo principal é o lucro, tanto das empresas de comunicação, quanto das celebridades, que aumentam sua fama com isso. É uma troca de interesses, e o artista passa a ser uma mercadoria.

Post de 12 de janeiro de 2009 (segunda-feira)

Na rua, na chuva, na fazenda...


Sabe, eu adoro ficar observando as pessoas... em qualquer lugar, na rua, na chuva, na fazenda, ou numa casinha de sapé :B
Acho tão interessante e engraçado ao mesmo tempo!
Em qualquer lugar que chego, fico viajando no comportamento dos outros, fico intrigada... às vezes eu até me desligo completamente, como uma crise epilética (não daquelas em que a pessoa cai no chão e se contorce toda, mas uma em que a pessoa fica estática, como se não estivesse presente, como se estivesse viajando mesmo, é o terceiro tipo de epilepsia, chamada de
ausência) ou uma ausência causada por cisticercose (popularmente e errôniamente chamada de "solitária na cabeça").
E o que eu fico imaginando?
Essa é a parte em que eu começo a filosofar...
Ao reparar no comportamento de tanta gente, fico pensando como somos egoístas. Não conseguimos imaginar que outras tantas pessoas que nem conhecemos têm uma vida que pode ser completamente diferente da nossa, costumes e hábitos diferentes... fico imaginando como existem tantas outras vidas, tantos outros círculos sociais que não são os meus! Muitas vezes nos esquecemos de que há muito mais além do que conhecemos...
Mas filosofias baratas à parte... além disso, eu também fico inventando historinhas para cada pessoa que observo [xD] e fico rindo sozinha feito uma autista! E ainda fico imaginando e me perguntando o que tais pessoas estão fazendo, ou acabaram de fazer, ou vão fazer...

#toloka
Post de 11 de janeiro de 2009 (domingo)

O que você anda fazendo nas férias?

Férias.
O que se deveria fazer nas férias? Descansar, se cansar ainda mais ou ambas as opções alternadamente?
E o que se faz nas férias?
Bem, vocês eu não sei, mas eu ultimamente tenho passado a maior parte do tempo na internet. E o que a internet faz? Cansa ou descansa?
Deveria descansar, certo? Afinal de contas você fica sentado o tempo todo, mexendo apenas as mãos e os olhos... mas não, a internet pode se mostrar uma atividade extremamente cansativa!
Existe até um nome para tal:
Cansaço cerebral.
Cansa-se a vista, ganha-se um défict de atenção e concentração, prejudica-se o cérebro, aumenta-se o estresse e a ansiedade.
Agora compreendo o que acontece comigo quando fico o dia inteiro em casa. O motivo para a minha irritação ao final do dia não é o fato de ficar em casa, mas sim de ficar na internet, na frente da tela do computador, o tempo inteiro.
Mas o que causa isso não é simplesmente o fato de ficar em casa o dia todo, o problema todo está concentrado no vício. O vício pela internet e tudo o que ela oferece. (
Vício em internet é considerado problema mental -- Folha Online) Ok, então eu sou uma doente mental. Será que eu consigo atenção especial na faculdade por isso? Eu posso afirmar que eu sou doente mental tranquilamente, sou viciada em internet! Viciada no Orkut (pobre russo, não vai se livrar de mim assim tão fácil!), viciada no MSN, viciada no Twitter (nem esse escapou, coitado!), viciada no ICQ (esse ficou sumido por uns tempos, mas já voltou!)...
E claro, além de causar o tal cansaço cerebral, eu posso desenvolver uma
LER! Daí precisarei de teclado especial e dá-lhe gastos excessivos...
Também posso ter problemas de vista. AH, isso eu já tenho! (3 graus de
miopia em cada olho e 0,75 graus de astigmatismo em um dos olhos, não me lembro se é no esquerdo ou no direito...)


Então, quando as pessoas vêm me perguntar no MSN "O que anda fazendo nas férias?", eu deveria responder "Adoecendo!"...

Post de 14 de novembro de 2008 (sexta-feira)



Nostalgia

Por que a gente sente saudades?

Por que a gente sente solidão?

Por que a gente sente falta do que não pode mais ter?

Por que a gente não consegue mais voltar atrás?


Porque não somos mais crianças, foi-se o tempo em que os porques eram simples e as respostas também.Agora é tarde demais, e o que eu poderia ter até hoje, perdi há tempos atrás...



Post de 6 de novembro de 2008 (quinta-feira)

[minha época na PUC]


Encontros no DA


Às vezes eu me pergunto: o que eu estou fazendo aqui?


Existem aulas que, para mim, que não fazem sentido algum!

No DA estava mais interessante, mesmo sendo obrigada a assistir a Ace Ventura e ao filme do 50 Cent (HAHAHA). Bom, pelo menos lá no DA ficam uns caras BEM interessantes, mesmo a maioria deles sendo seres de olhos meio vermelhos (E eles não são vampiros, nem nada do tipo, eu acho...) e gostem de fumar uma erva. Mesmo assim, eu me sinto à vontade lá ^^

Agora começo a analisar o ambiente daquele DA: pessoas deitadas em um colchão e outras num sofá (bastante confortável, devo acrescentar!), assistindo à TV a cabo; mais pessoas jogando sinuca, na mesa de sinuca que fica bem no meio da sala; e 4 ou 5 computadores ocupando toda uma parede, nos quais pode-se acessar à internet (só não se poder entrar no blog, não sei por quê!) e imprimir coisas (desde que não sejam coloridas); Tudo isso junto numa pequena sala que obriga todos a ficarem próximos, não há segredos no DA de comunicação da PUC (vai nessa!).

Rhay me chamando pra ir ao jogo do Galo X Vasco no Mineirão com ela e uma galera (tudo combinado... no DA). Agora, olha a minha cara de truta da Galoucura ¬¬
Eu sou CRUZEIRENSE! Mas vou acabar indo só por diversão, eu não me aguento! Afinal, só pagarei R$2,50 mesmo =P